Sou um poeta amador. Escrevo sem técnica, sem apego.
O poeta escreve certo entrelinhas tortas.
Há muitas linhas a seguir e muito papel a interpretar
Cobrir o mundo de tinta é o que está na pauta.
Cobrir o mundo em tons grafite e embrulhá-lo fazendo o meu papel.
Sem borrões, mas se borrões houver deixo-o borrar
Há na vida papel pra todo mundo.
Sou um poeta amador. Amo a vida, o papel, a tinta ...
Apaixonado por refletir na superfície branca minhas mais profundas sensações.
Sinto a vida da minha forma, da minha maneira. Eis o meu papel!
Subo e desço quase sempre afastado da margem, mas atravesso se preciso for,
Como se preciso fosse.
E, se for, sei voltar na hora que precisar. Como se preciso fosse.
A cada poema sou, eu, novo em folha.
Eu e minha impressões remamos na mesma direção pra que o barco faça algum sentido.
Sou um amador!
Todos somos amadores, amadurecendo a cada palavra escrita.
ResponderExcluirGostei bastante daqui.
Abraço!