terça-feira, 28 de abril de 2009

Riso raso

Fotografia de Gilmar Linhares


Os afluentes deste rio são meus entes queridos.
Queridos outrora e que se foram no presente que me foi dado.
Herança maldita, como malditos são esses versos.
Cada linha escrita, um filete que se derrama.
Bancos lucram. Bancos de areia são criados.
São só falas, falências, falácias e falésias.
Nenhuma providência é deveras tomada. Sequer a Divina.
Tomada? Energia!!!


( Poema que denúncia os abusos sofridos pelos rios, nordestinos em particular, que são explorados de forma irracional. O que é a sensatez frente ao interesse econômico?)

Um comentário:

  1. Um poema feito para todos os rios, senão todos a grande maioria do nosso brasil, a poluição e algo presente e são poucos os que se salvam!

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